sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sedentos por Justiça

Entregamos ao Estado o poder de punir, logo, é um dever do Estado punir aqueles que infringem as leis, que de fato, foram criadas para tutelar nossos direitos. O Estado sendo omisso, leva o cidadão a fazer a justiça com as próprias mãos. 



Entendo o desabafo da repórter, na verdade, ela expôs tudo que o cidadão brasileiro tem vontade de dizer, pois estamos sedentos por justiça, mas ainda acredito que esse não é o melhor caminho a se seguir, acredito sim, que devemos continuar a lutar e exigir os nossos direitos, e também exigir que as autoridades cumpram com o seu dever.

Mas também entendo o sentimento de milhares de cidadãos brasileiros que são assaltados, tem os seus direitos roubados, são vítimas não somente dos marginais que estão espalhados pelas esquinas, mas também dos nossos representantes que desviam verbas públicas que na verdade, tinham o fim de ser investida em educação, saúde, segurança(...), mas vão parar no bolso do nossos representantes, deixando assim milhões de brasileiros sem os seus direitos mais básicos.

Esses acontecimentos gera em nós uma sensação de justiça, mas não deixa de ser uma justiça ilícita, pois não temos que nos igualar aos corruptos e marginais, pois somos diferentes, somos do bem.


Nada escapa dos olhos de Deus, ele tudo vê. A Justiça em breve será feita.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

É PRECISO PERSEVERAR


“Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.” (Efésios 4.4-6)

Este verso nos convida ao escândalo, à perplexidade. Pois olhando o modo como a fé cristã tem ocupado a história em nossos dias, com tantas cores e sabores, umas nada tendo a ver com as outras, algumas absurda e claramente distantes dos ensinos de Cristo e outras orgulhosamente reivindicando plena autenticidade e autoridade de Cristo, podemos ficar chocados. Todavia, a confusão que vivenciamos é humana. Deus está acima de tudo isso e nosso escândalo tem justificativa, mas nos impõe um dever e nos chama à perseverança.

Parecem haver muitos corpos, muitos espíritos, muitas esperanças, muitos senhores, muitos batismos, muitos deuses dividindo e confundindo. Satanás tem feito um bom trabalho, mas seu mérito é parcial. Nossa falta de devoção e humildade diante de Deus tem facilitado sua obra e nos feito parte dela. Alguns rejeitam todas as igrejas e tornam-se “cristãos sem igreja” como se isso melhorasse as coisas. Outros justificam sua falta de fé olhando ao redor, quando têm também a opção de olhar para cima. Mas é mais fácil olha ao redor.

Quando a maldade aumenta, o amor esfria, disse Jesus (Mt 24.12). Somente um quebrantamento promovido pelo Espírito Santo nos livra dessa confusão. E os que o buscam tornam-se fatores de cura e sinais da fé cristã anunciada pelos apóstolos. É mais fácil escandalizar-se e justificar o esfriamento. Mas nosso Mestre nos mandou “perseverar”: “Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” (Mt 24.10-13) E é na perseverança que, apesar de nossa fraqueza e de toda maldade, poderemos ser uma igreja saudável e anunciaremos a Verdade da Cruz. Ela é única e incorruptível. E sempre será!

Fonte: Igreja Batista da Praia do Canto

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

NOSSO ESFORÇO


“Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Efésios 4.3)

Esforçar-se é uma possibilidade inata do ser humano. Todos podemos nos esforçar por algo. As vezes nos esforçamos inutilmente, pois nos esforçamos por algo de que não depende nosso esforço ou não compensa o esforço. Mas as vezes deixamos de nos esforçar por algo que precisa ou depende dele e que o compensa totalmente. A vida com Deus é uma dádiva, somos aceitos por Ele graciosamente. Mas há um esforço requerido de nós e Paulo está nos falando sobre o lugar dele.

Nossa união e comunhão com Deus não poderiam ser iniciadas pelo nosso esforço. Não somos perdoados e recebidos como filhos de Deus porque conseguimos nos esforçar o bastante (Ef 2.8). É graça pura! Mas, uma vez reconciliados, perdoados, adotados como filhos por Deus em Cristo Jesus, por meio de quem somos recebidos por Deus, há um lugar importante para o exercício do nosso esforço pessoal. E ele precisa acontecer diariamente.

Sendo assim, façamos “todo o esforço” para sermos humildes, dóceis, pacientes, amorosos e puros. Façamos “todo o esforço” para levar Cristo a outros, para servir aos necessitados, para sermos guiados por Deus, para perceber nossos desvios e nos arrepender. Tudo isso e muitas outras coisas são formas de conservar a unidade que o Espírito Santo promove e que alimenta a paz em nossas vidas. Todo esforço divino já foi feito. Agora é nossa vez de fazer “todo o esforço”. Diariamente.

Fonte: Igreja Batista da Praia do Canto







segunda-feira, 27 de janeiro de 2014



VIDA, PRINCÍPIOS E EVIDÊNCIAS

“Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor.” (Efésios 4.2)
A vida cristã estabelece princípios cristãos para vida. São cristãos porque são inspirados em Cristo e expressam Seu caráter, vida e propósitos. Desde que o cristianismo foi organizado em religiões, princípios religiosos misturaram-se aos princípios cristãos. Os princípios religiosos são criações humanas e algumas vezes interpretações equivocadas de princípios cristãos. A diferença entre uns e outros está no tipo de vida que produzem.

A humildade, a paciência, a docilidade e o amor que suporta o outro são princípios cristãos. Jesus os praticou e nos deixou exemplos claros para seguirmos e Paulo instruiu nossos irmãos de Éfeso para que seguissem os passos de Cristo. Porém, ele sabia que não seriam capazes de fazê-lo sem o auxílio e ação do Espírito de Cristo em suas vidas. Por isso Paulo orou para que fossem cheios da plenitude de Deus, como vimos em leituras anteriores.

Os princípios cristãos não são regras, são evidências da presença de Deus na vida humana. Envolvem nosso esforço, mas exigem mais que isso. É preciso a presença e auxilio de Deus. Nossa humildade, docilidade, paciência e amor serão de curta duração se depender apenas de nós mesmos. Assim como Paulo orou, devemos orar pois na oração cultivamos a experiência com a presença de Deus. E é assim que manifestamos as evidências de que Ele está conosco.
Fonte: Igreja Batista da Praia do Canto

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

BOM DEMAIS E É VERDADE



“A todos os que em Roma são amados de Deus e chamados para serem santos: A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.”
(Romanos 1.7)
A
Este texto tem boas, muito boas notícias. Quase inacreditáveis! Fala do Deus que ama pessoas e em Seu amor as chama, vocaciona, para serem santas. A elas, Paulo declara serem destinatárias da graça e paz divinas, por meio de Jesus Cristo. Todavia, o apóstolo refere-se “a todos os que em Roma são amados de Deus”, dando a entender que, talvez, haja outros romanos não amados por Deus. E as bênçãos desejadas são para os “amados” e “chamados à santidade”. Duas condições! Ser amado, algo que independe de mim, e ser santo, algo que exige muito (para dizer o mínimo) de mim. Seria isso?
A
A santidade no cristianismo não é uma obra, mas um fruto. Uma obra resulta da atuação de forças, um fruto, da manifestação da vida. Por outro lado, ser amado por Deus não é algo que, por sorte ou mérito, alguns felizardos alcançam, mas a experiência de quem crê no amor demonstrado no drama da cruz (Rm 5.8). Logo, não se trata de critérios, mas de dádivas. Dádivas que têm incluem mais dádivas: amor que leva a santidade, conhecimento da graça e da paz. Tudo em Cristo.
A
Tente colocar seu mundo em ordem. Lute para dar sentido à sua existência. Compre, possua, conquiste, escale a sociedade, faça o que acredita ser necessário. Ou, por outro lado, discipline-se, seja austero, militarmente religioso. Não importa o caminho, ao final não terá sido o bastante. O que precisamos não pode ser conquistado ou produzido. É dádiva. Você não pode pagar, mas custará tudo que você é. Pois crer no Evangelho nos transforma! Aí pecadores são chamados para ser o que jamais seriam: santos. Desfrutar o que não poderiam: paz. Pelo custo que não podem pagar: graça. E crendo nisso, o cristão vive cada dia para Deus. Sem entender muito bem como pode ter sido, mas certo de que é sublime verdade.

Fonte: Igreja Batista da Praia do Canto



terça-feira, 1 de outubro de 2013

PERTENCIMENTO


“E vocês também estão entre os chamados para pertencerem a Jesus Cristo.”
(Romanos 1.6)
A
Paulo escreveu isto para moradores da cidade de Roma. A quem se dirigia? Que credenciais tornavam seus leitores elegíveis para “pertencerem a Jesus Cristo”? Em toda história cristã um contingente heterogêneo de pessoas esteve envolvido na fé que os fazia pertencentes a Cristo.
A
Na linguagem cristã, pertencer a Cristo equivale a: ser filho de Deus (Jo 1.12-13), receber do Espírito Santo (Ef 1.13) e estar capacitado por Deus a viver acima da própria natureza pecaminosa e livre do domínio do mal (I Jo 15.18). Pertencer a Cristo é tudo isso e muito mais. Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10) e Paulo diz que todos nós nos perdemos (Rm 3.23). De todas as gentes, pela fé e submissão a Cristo, pessoas são chamadas a esse pertencimento divino.  A despeito do que são capazes de fazer ou foram capazes de fazer. A despeito do quanto já aprenderam sobre o bem ou do quanto já se macularam pelo mal. Pertencer a Cristo é mudar o centro da vida de si mesmo para o Mestre e ser beneficiário, não das próprias realizações, mas da obra redentora de Cristo. Um pertencimento definitivo, pois disse Jesus: todo que o Pai me der virá a mim e eu jamais abrirei mão dele (Jo 6.37).
A

Não se pertence a Cristo porque se frequenta um templo, se recebe um batismo ou se adota uma religião cristã. Sua marca não é o respeito a certo livro sagrado ou a rigidez disciplinar que se impõe à vida, seja à própria ou de outros. Pertencer a Cristo é segui-lo pela fé, tornando-se pessoa melhor por Sua graça, livre de culpas e capaz de perdoar. É firmar-se na esperança que nos atrai o olhar para além das incertezas e fatalidades. Mas, sobretudo, é aprender a amar. Amar a Deus e ao outro. Não se preocupe tanto com o que lhe pertence. É bobagem! Preocupe-se em pertencer a Cristo.

Fonte: Igreja Batista da Praia do Canto

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CONVITE À LIBERDADE



“Por meio dele e por causa do seu nome, recebemos graça e apostolado para chamar dentre todas as nações um povo para a obediência que vem pela fé.”
(Romanos 1.5)
A
Nosso mundo é um mundo cheio de convites, feitos a todos, o tempo todo. Há sempre uma loja da qual nos tornamos clientes, um cartão com mais vantagens, uma universidade com o potencial de garantir nosso futuro, um lugar para visitar que nos proporcionará os dias mais felizes de nossa vida e assim por diante. Há coisas boas sendo propostas, mas há muitas promessas falsas. Quem nos convida muitas vezes esconde o verdadeiro custo. Embora sempre nos chamem de beneficiários da “maravilhosa” proposta, vítimas seria o melhor termo algumas vezes.
A
Paulo se apresenta como comissionado por Deus a fazer um convite a todas as nações. Seu convite é um tanto estranho, não admira que tão poucos lhe têm dado ouvidos: “venham submeter a vontade de vocês a Deus por meio da fé!” Mais estranho ainda para um tempo em que se busca intensamente a garantia de que cada um possa fazer a própria vontade e ser livre. Afinal, não é assim que somos livres? Fazendo o que queremos? Não são as opções individuais o terreno sagrado onde floresce a liberdade humana? Ou não?
A

A verdade é que temos muitos escravos modernos cujo cativeiro foi iniciado com a realização da própria vontade. Mais verdade ainda é o que diz as Escrituras: somente quando Cristo nos liberta, de fato, somos livres (Jo 8.36). Sem Cristo somos escravos, estamos sob capatazes, por mais íntimos e familiares que nos pareçam. Ainda que os chamemos de “minha vontade”. Somos livres em Cristo porque com Ele podemos reconhecer e enfrentar nossas vontades escravizadoras. É no “seja feita a Tua vontade” que descobrimos o significado de ter vontade. É submissos Àquele que livremente se deu por nós que encontramos a vida livre que nossa vontade confusa, tanto deseja achar.

Fonte: Igreja Batista da Praia do Canto